8º A,B - Ciências - Professora: Paula -4 Atividade do 3º Bimestre - Tema : O que é HIV ? - Data de entrega: 24/09 á 07/10
PROFESSORA: Paula
DISCIPLINA: Ciências
SERIE: 8º A, B
QUANTIDADES DE AULAS: 8 aulas
HABILIDADES: EF08CI21
AULA NO CMSP: Segunda- feira 11:00 - 11:30
TEMA: O que é HIV ?
RECURSO: Blog da escola , caderno e CMSP
DATA DE ENTREGA : 09/09 á 23/09
DEVOLUTIVA: e-mail paulaperpetuo@prof.educacao.sp.gov.br ou
WhatsApp: 910992532
HORARIO DE ATENDIMENTO: 18:00 ás 18:35
Observação: Texto somente para leitura , enviar fotos das questões no caderno, copiar pergunta e resposta enviar para o e-mail ou WhatsApp
O que é HIV
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que foi reconhecido em meados de 1981. O vírus causador da síndrome é transmitido por via sexual, por meio de contato com sangue contaminado e também pode ser transmitido da mãe para o filho na gestação, parto ou durante a amamentação.
O HIV atinge o sistema imunológico do indivíduo, enfraquecendo-o e deixando a pessoa mais vulnerável ao desenvolvimento de doenças oportunistas. Na década de 1980, quando foi descoberta, a aids era considerada uma doença aguda e que levava o indivíduo à morte rapidamente. Hoje a terapia antirretroviral, que é distribuída gratuitamente no Brasil, possibilita uma melhor qualidade de vida às pessoas infectadas pelo HIV, garantindo uma vida praticamente normal.
De acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019, de 1980 a junho de 2019, foram identificados 966.058 casos de aids no Brasil. Ainda de acordo com o boletim, o país tem registrado, anualmente, uma média de 39 mil novos casos de aids nos últimos cinco anos, mas o número anual de casos vem diminuindo desde 2013.
O que é a aids?
A aids é uma síndrome que se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema imunológico como consequência da infecção pelo HIV. Descoberta na década de 1980, a aids era considerada uma sentença de morte, uma vez que não se conhecia como a síndrome se desenvolvia e nem havia tratamentos adequados.
A infecção pelo HIV por si só não é suficiente para que se diga que uma pessoa está com aids. Dizemos que uma pessoa apresenta a síndrome quando ela está com o seu sistema imunológico bastante enfraquecido, não sendo capaz de combater adequadamente os agentes causadores de doenças. Nesse momento, a pessoa está extremamente frágil e doenças oportunistas começam a surgir.
O HIV é o vírus causador da aids. Uma pessoa HIV positivo não necessariamente apresenta aids, uma vez esta é uma fase avançada da infecção.
A camisinha é uma das principais formas de prevenção contra a infecção pelo HIV.
·
Como o HIV age no
organismo?
Como sabemos, a aids é provocada por um vírus chamado de HIV. Esse vírus, pertencente à família Retroviridae, gênero Lentivirus, afeta as células do sistema imune, em especial os linfócitos T CD4+. O vírus, no entanto, pode atingir também outras células, tais como macrófagos e monócitos.
Estágios da infecção pelo HIV
A infecção pelo HIV segue uma série de fases até o desenvolvimento da
aids. Em alguns casos, o tempo entre o contágio e o desenvolvimento da doença
pode ser de até 10 anos, entretanto, em algumas pessoas, esse tempo pode ser
reduzido.
·
Infecção aguda
A infecção aguda compreende as primeiras semanas de infecção pelo HIV.
Nessa etapa, uma grande quantidade de vírus é produzida e, consequentemente,
ocorre uma redução das células CD4 no organismo do paciente. Nesse estágio, a
pessoa pode apresentar manifestações clínicas, que são conhecidas como Síndrome
Retroviral Aguda (SRA).
Algumas das
manifestações percebidas nessa etapa são febre alta, sudorese, aumento dos
gânglios linfáticos, náuseas, vômitos e perda de peso. Esses sintomas
desaparecem em aproximadamente quatro semanas e, muitas vezes, são confundidos
com outras doenças virais. No final dessa fase, observa-se um aumento das
células CD4, mas essas nunca mais terão a mesma quantidade observada antes da
infecção.
·
Fase de latência
Na fase de
latência, a pessoa não apresenta manifestações clínicas visíveis, com exceção
dos gânglios linfáticos aumentados, que podem persistir. Anemia e leucopenia
(quantidade baixa de linfócitos) podem estar presentes nos exames
laboratoriais. Nessa etapa, os níveis de HIV são baixos. A fase de latência
pode permanecer por anos.
·
Fase sintomática
À medida que a
infecção progride, alguns sintomas surgem. Na fase sintomática, podemos
observar sintomas como febre baixa, sudorese noturna, diarreia crônica,
infecções bacterianas e candidíase oral.
·
Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida
A aids instala-se quando o indivíduo começa a apresentar infecções
oportunistas e neoplasias, e o sistema imunológico está seriamente
comprometido. São infecções oportunistas que merecem destaque a tuberculose
e a meningite. No que diz respeito às neoplasias, podemos citar
o sarcoma de Kaposi, que se caracteriza pela formação de lesões na
pele e mucosas, e o linfoma não Hodgkin, que é um tipo de câncer
que atinge células do sistema linfático.
Transmissão do HIV
A camisinha é uma das principais formas de prevenção contra a infecção pelo HIV.
O HIV pode ser
transmitido das seguintes formas:
·
Relação sexual, sem uso de preservativo, com pessoa
infectada;
·
Contato com sangue
de pessoa infectada (Esse
contato pode ocorrer, por exemplo, ao se compartilhar objetos perfuro cortantes com pessoas infectadas e por meio de transfusão de sangue utilizando-se sangue
contaminado. Vale salientar que as regras para a doação de sangue adotadas nos
dias atuais e os testes disponíveis para testar o sangue recebido fazem com que
os casos de infecção por transfusão sejam raros.);
· Da mãe para o filho, podendo ocorrer durante a gestação, no momento do parto ou ainda durante a amamentação. Vale destacar que o HIV não é transmitido pelo beijo, suor, lágrima, toalhas, lençóis, sabonetes, piscina, aperto de mão ou abraços. Sendo assim, contato próximo com uma pessoa HIV positivo ou com aids não é responsável pela transmissão do vírus.
Diagnóstico do HIV/Aids
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de exames
laboratoriais que utilizam sangue ou fluido oral do paciente. Os
exames visam à detecção de anticorpos contra o vírus ou ainda a identificação
do vírus e suas partículas. Rotineiramente, as técnicas mais usadas baseiam-se
na detecção de anticorpos contra o vírus.
Vale salientar que, algumas vezes, o exame pode apresentar
resultado negativo, mesmo em pacientes infectados, em virtude da
chamada janela imunológica. Denominamos de janela imunológica o
intervalo compreendido entre a infecção e o momento em que é possível
identificar os anticorpos contra a doença. Quando falamos da infecção pelo HIV,
essa janela pode variar até 30 dias. Isso significa que, se a pessoa tiver uma
relação sexual desprotegida com uma pessoa HIV positiva hoje e fizer um teste
para verificar a doença após 15 dias, o resultado pode ser negativo, em razão
da incapacidade de identificar os anticorpos nesse período.
Tratamento do HIV/Aids
O tratamento do HIV/Aids não garante a cura da infecção e baseia-se no uso de medicamentos que inibem a replicação do vírus. O uso desses medicamentos é importante para controlar a infecção e também para retardar a progressão para a aids. Os primeiros medicamentos antirretrovirais surgiram ainda na década de 1980, mesma década em que a aids ficou conhecida. O surgimento desses medicamentos foi essencial para garantir uma maior qualidade de vida às pessoas HIV positivas, controlando a doença e evitando o rápido enfraquecimento do sistema imunológico. De acordo com o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, desde 2013, o SUS garante tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV (PVHIV), independentemente da carga viral. Ainda de acordo com o departamento, atualmente, existem 21 medicamentos, em 37 apresentações farmacêuticas.
·
Pessoas curadas da
infecção pelo HIV
Atualmente, considera-se que duas pessoas foram curadas da infecção pelo
HIV. O primeiro caso, relatado em 2007, é de Timothy Ray Brown, que
ficou conhecido como o paciente de Berlim. Ele se curou do HIV
após fazer um transplante de medula óssea. O seu doador apresentava um gene que
reduzia as chances de se contrair o HIV.
O segundo caso é de um paciente que ficou conhecido como paciente de Londres. Esse paciente ainda é tratado como uma remissão a longo prazo, devido ao fato de que seu tratamento foi realizado em 2016, sendo um caso relativamente recente. O paciente não apresentou mais o HIV após a realização de um transplante de células-tronco.
Prevenção do HIV/Aids
Para se prevenir
da infecção por HIV, algumas medidas devem ser adotadas, tais como:
·
Utilização de
preservativo em todas as relações sexuais;
·
Redução do número
de parceiros sexuais;
·
Utilização de
seringas e agulhas descartáveis;
·
Testagem do sangue
antes de transfusões;
·
Mulheres grávidas
devem fazer acompanhamento pré-natal para evitar a transmissão vertical (da mãe
para o bebê);
· Profissionais da área da saúde devem sempre estar atentos às normas de biossegurança .
O Observação: Texto somente para leitura , enviar fotos das questões no caderno, copiar pergunta e resposta enviar para o e-mail ou WhatsApp
Responda:
1 1- Que parte do nosso corpo é afetado pelo vírus HIV?
2- Quais os tipo de prevenção contra o HIV?
3- O HIV pode ser transmitido das seguintes formas, explique quais as formas?
4- O que é a aids?
5- A Aids é uma
doença viral que pode ser transmitida de diferentes modos. Marque a alternativa
que não indica uma forma de transmissão da doença:
a)
Transfusão de sangue
b)
Compartilhamento de objetos cortantes
c) Mãe para
o filho durante a gestação
d) Relação
sexual desprotegida com pessoa contaminada.
e) Aperto de
mão
a) A Aids é
também transmitida da mãe para o filho durante a gravidez
b) O HIV é o
vírus causador da Aids
c) O vírus
causador da Aids ataca células de defesa
d) Ter HIV é
o mesmo que ter Aids
e) A Aids
não é transmitida por beijo
DEVOLUTIVA: e-mail paulaperpetuo@prof.educacao.sp.gov.br ou
WhatsApp: 910992532


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