4º Atividade -Português - 8°anos A, B, C e D Professora:Reinilde -Data de entrega da atividade: 02/07/21 - 2°bimestre
Nome do professor: Reinilde
Disciplina:Português
Série destino: 8ª A,B,C e D
Quantia de aulas previstas : Dez
Habilidades trabalhadas:
(EF07LP14) - Identificar, em textos de diferentes gêneros, os efeitos de sentido provocados pelo uso de estratégias de modalização e argumentatividade;
(EF69LP14) - Analisar tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos em textos de relevância social;( Livro Aprender Sempre volume 02).
Dia da aula no CMSP :
11H30, TV EDUCAÇÃO + APP, DIA 22/06/21 - TÍTULO: Um direito e/ou uma boa ideia
10H30, TV EDUCAÇÃO + APP, DIA 24/06/21 - TÍTULO: Persuasão no cartaz?
11H00, TV EDUCAÇÃO + APP, DIA 25/06/21; - TÍTULO: Legitimar e reivindicar
11H30, TV EDUCAÇÃO + APP, DIA 29/06/21 - TÍTULO: Gênero textual: Folder
10H30, TV EDUCAÇÃO + APP, DIA 01/07/21 - TÍTULO: Aprimorando... carta de reclamação
1 - Tema: MODALIZAR É PRECISO
2 - Recursos materiais: Internet ( Em casa ou na sala de informática da escola com agendamento).
3 - Material impresso necessário : Pode responder no caderno e enviar fotos por e-mail ou pode levar a atividade pronta e entregar na ecola. Mas as atividades do CMSP, é somente clicar no botão de tarefas e enviar automaticamente.
4 - Data de entrega da atividade: 02/07/21 - 2°bimestre
5 - Avaliação : Bimestral vale nota de recuperação para alunos com atividades incompletas.
6 - Meio eletrônico de entrega: reinilderodrigues@prof.educacao.sp.gov.br
whatsapp é apenas para tirar dúvidas! 11910118278!
7 - Horário de atendimento aos alunos: Das 13:00h ás 18:35h de segunda até sexta. Por e-mail,whatsapp e presencial na escola.MODALIZAR É PRECISO
Objetivos da aula: • Conhecer os modalizadores com foco no artigo de opinião;
• Entender a existência de modalizadores e que estes auxiliam na construção do ponto de vista do locutor/escritor nos diversos gêneros textuais.
1. Leia o artigo de opinião e responda ao que se pede.
Ainda sabemos o que é real em meio a tanta desinformação?
Por Ergon Cugler (pesquisador da EACH/USP) Fonte: Jornal da USP Com as redes sociais repletas de notícias falsas, tem sido cada vez mais difícil decifrar o que é real em meio ao volume de mensagens que recebemos diariamente. Não à toa, em maio, uma pesquisa da Avaaz identificou que cerca de 73%😱 dos brasileiros acreditaram em pelo menos uma notícia falsa sobre a pandemia. Mais recente, um estudo do "American Journal of Tropical Medicine and Hygiene apontou que as informações falsas (como as de uso de supostas medicações caseiras contra a covid-19, por exemplo) foram diretamente responsáveis pela morte😭 de pelo menos 800😭 pessoas, além de outras 5.800 😞hospitalizações. Também na margem da realidade, a "Inteligência Artificial tem sido usada para produzir as chamadas deepfakes, alterando vídeos mais realistas conforme avança a tecnologia, porém, essas deepfakes têm sido usadas maliciosamente para enganar pessoas e influenciar eleições ao redor do mundo, por exemplo.
Referência no uso de deepfake para vídeos de humor e entretenimento😁, o jornalista Bruno Sartori (em entrevista) reforça que “a população precisa saber que essa inteligência existe, da possibilidade de se falsificar um vídeo de forma bastante realista”😠. Sartori vai além, “uma fake news é uma notícia contada, e a pessoa acredita. Imagine um vídeo [falso] da própria pessoa confessando um crime, dizendo uma coisa absurda?”. Se antes já era necessário desconfiar de notícias falsas, agora até os vídeos que vemos podem ter sido alterados artificialmente com o objetivo criminoso de desinformar. Porém, sejam textos ou vídeos forjados, quem ganha quando a desinformação viraliza?
Quando falamos sobre fake News, é comum pensar na figura caricata daquele parente ou conhecido que espalha polêmicas nas redes. Porém, longe de serem simples obras do acaso ou tão somente espontâneas, por trás de cada fake news existem interesses diversos de grupos de indivíduos para impor suas ideias e narrativas à sociedade. Nessa linha, o escritor Giuliano Da Empoli dá o nome de "Os Engenheiros do Caos à sua obra sobre como as fake news, as teorias da conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para disseminar ódio, medo e até influenciar eleições. Muito além do “tio do zap”, se configura uma engenharia que forja padrões para simular inclusive uma estética com memes bombásticos e artes supostamente amadoras – levando a desinformação para potenciais vítimas que se tornam propagadoras da rede de ódio.
No entanto, ainda que as milícias digitais forcem um monopólio do uso destas tecnologias, não podemos, de forma alguma, caminhar para um debate de criminalização da tecnologia. Pelo contrário, o crime está na forma maliciosa como tais instrumentos são usados; e o desafio, portanto, está em fazer da tecnologia uma aliada 👍 no enfrentamento de tais redes profissionais de desinformação. Porém, em nível estrutural e de disputa da sociedade, como qualificar este ou qualquer debate público se as discussões ficam cada vez mais contaminadas por um ambiente pautado pela desinformação e por usuários falsos e robôs que influenciam algoritmos e mobilizações virtuais? É possível saber o que é real em meio a tanta desinformação?
Não é de hoje que a realidade está em disputa, inclusive a disputa faz parte de uma sociedade que se propõe à democracia. Em uma sociedade mais conectada, porém, o diferencial está na potência, volume e velocidade com que tais tecnologias podem propagar e impor narrativas; ou ainda nas técnicas de manipulação da realidade que um vídeo falsificado, por exemplo, pode ter ao parecer mais realista. Em muitos casos, nem é necessária tanta sofisticação gráfica, pois basta descolar contextos ou criar propositalmente confusão e incertezas no debate para que determinada pauta fique prejudicada, como aponta a professora Gabriela Lotta.
Assim, nem encarar os avanços tecnológicos como utopia, nem criminalizá-los, mas encarar cientificamente e democraticamente o desafio de se combater interesses que dissolvem a realidade diariamente em benefício próprio. Até porque mais perigoso do que acreditar em notícias falsas, é chegar ao ponto de desacreditar da realidade sem mais saber o que é real.
Fonte: CUGLER, E. Ainda sabemos o que é real em meio a tanta desinformação? Jornal da USP,
2020. Disponível em:
2. Recorte do texto dois trechos que expressam a opinião do autor com a presença de modalizadores.
3-Quais são os argumentos a favor e contra do uso da tecnologia no texto lido.Dê vários exemplos tirados do texto.
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