Atividade de história - professora MARLEUSA 8° A, B e C

PROFESSORA MARLEUSA/HISTÓRIA

 

Nome                                                                          

n°    

8° ano

 

 

Quantia de aulas previstas: 6 aulas

Habilidades trabalhadas: Analisar os impactos da Revolução Industrial na produção e circulação de povos, produtos e culturas.

Dia da aula no CMSP: Quarta feira 11h30 ao 12h

1 - Tema: Lógicas internas das sociedades africanas.

2 - Recursos materiais: Atividades online: Vídeos, Questões objetivas, análise de imagem e produção textual.

3 - Material impresso necessário:

4 - Data de entrega da atividade: 25/08

5 - Avaliação: Somativa, Formativa e continua.

6 - Meio eletrônico de entrega: Email (professoramarleusa@gmail.com) e Whatsapp ( 11 98879-8359)

7 - Horário de atendimento aos alunos: de Segunda a quinta, das 13h00 às 19h00

 

REINOS DA ÁFRICA

Tem gente que se refere à África como se fosse um único país. Acontece que a África é um continente maior do que o nosso, a América do Sul. Reúne 54 países com riquezas culturais muito diversas. Alguns desses países já foram reinos ricos e poderosos. Se quiser conhecer um pouquinho dessa parte fascinante da história dos povos africanos, está na leitura certa!

Muitos séculos antes de os primeiros portugueses chegarem na África pelo oceano Atlântico, havia comerciantes africanos que atravessavam o deserto do Saara para levar seus produtos de um lugar a outro de seu continente, e até para a Europa e a Ásia. Eles vendiam diversos produtos, entre os quais os mais valiosos eram o sal e metais preciosos. Nessa época, a Idade Média, a África era conhecida na Europa como “terra do ouro”.

Um bom vendedor sabe que precisa ir a muitos lugares para buscar produtos e a muitos outros para apresentá-los, se quiser fazer boas vendas. Em outras palavras, um bom vendedor precisa fazer diferentes rotas de comércio. No passado não era diferente: os comerciantes africanos cruzavam o deserto do Saara com destinos variado sem caravanas que iam e vinham com muitas pessoas.

Uma das mais importantes e ativas rotas de comércio da África saía de Marraquexe, passava pelas minas de sal de Tagaza e chegava até o antigo reino de Gana. Havia outras rotas também importantes, como a que ia de Túnis à terra do povo hauçás, no norte da Nigéria atual. Além da longa e importante rota de Gao até a cidade do Cairo. Essas rotas centrais se dividiam em outros vários caminhos. Nos pontos de descanso das caravanas que cruzavam o deserto surgiram cidades e aldeias.

Ouro, sal e poder

O crescimento do comércio com as rotas pelo Saara trouxe muita riqueza para algumas localidades da África. E como onde há riqueza há poder, alguns reinos foram surgindo. Esses reinos eram favorecidos por terem acesso e controle dos bens mais valorizados no Norte do continente: o ouro e o sal. Os mais conhecidos entre esses reinos da África ocidental entre os séculos 10 e 14 são: Gana, Mali e Songai.

Nos reinos de Mali e Songai os soberanos (reis) se converteram à religião islâmica, fortalecendo ainda mais as ligações desta região com as rotas de longa distância comandadas por muçulmanos, que são os seguidores da religião islâmica.

A política dos Mansa (palavra que queria dizer ‘rei’ no Mali) atraiu mercadores, professores e profissionais de diferentes áreas para seu reino, tal era a riqueza local. Um dos mais famosos soberanos do reino do Mali foi Mansa Mussa, que ao realizar sua peregrinação, ou seja, seu longo caminho até Meca, cidade sagrada dos muçulmanos, entre os anos de 1324 e 1325, teria impressionado a todos com sua riqueza. No caminho, na cidade do Cairo, no Egito, Mansa Mussa teria presenteado tantas pessoas com ouro, que o valor desse metal, na época, se desvalorizou por mais de 10 anos. A fama de Mansa Mussa foi tão grande que, num mapa da África Ocidental, a figura desse soberano aparece com uma pepita de ouro na mão.

 

 

 

Arte, conhecimentos e técnicas

Além dos reinos de Gana, Mali e Songai, houve outros núcleos de poder na África ocidental, alguns em torno de cidades importantes como nas regiões hauçá e iorubá, que ficam hoje na Nigéria. Em Ifé, cidade sagrada dos iorubás, produziam-se, desde tempos muito antigos e com sofisticadas técnicas de escultura, as famosas cabeças de bronze que datam provavelmente dos séculos 13 e 15. Estas obras de arte, descobertas em 1938, impressionam até hoje todos que as veem pela qualidade do trabalho artístico.

A região iorubá era urbanizada, com núcleos de poder como a região de Oió, que chegou a exercer seu domínio sobre outras cidades da região, sendo por essa razão conhecida como um reino.

Os reinos da África ocidental também incluíam diversos povos de agricultores e mineradores que criavam as grandes riquezas controladas por reis e nobres. Estas pessoas, com técnica e talento, produziram objetos de arte, inventaram instrumentos, criaram tecnologias e sistemas de trabalho que contribuíram para o desenvolvimento da produção agrícola e da mineração não só em suas regiões como para o Brasil – quando homens e mulheres foram trazidos pelo tráfico de escravizados.

1) Descreva o percurso dos comerciantes africanos, o que eles vendiam e como era conhecido a África no período.

2) Cite as principais rotas de comércio da África.

3) Quais as fontes de riquezas de algumas localidades da África e os reinos mais  conhecidos entre os séculos X e  XV?

4) Escreva e explique a importância da conversão de alguns soberanos africanos à religião islâmica.

5) Qual o significado da palavra MANSA e descreva o que mais se destacou?

6) Cite os reinos ou núcleos de poder na África ocidental, suas artes e técnicas.

7) Descreva a região dos IORUBÁS, seu desenvolvimento e forma de poder

Vídeo de apoio:  Reinos africanos | Tempo de Estudar | História | Rioeduca na TV https://youtu.be/dlWDqETvUjo

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