Eletiva (Música) - 8º B - Prof. Ivanilda - 3º Bimestre
Professora: Ivanilda
Disciplina: ELETIVA - Música
Série: 8º B
Quantia de aulas previstas : 04 Aulas
Habilidades:(- (EF08AR32) Analisar e explorar, por meio de projetos temáticos, as relações processuais entre a música e as diversas linguagens artísticas, de forma crítica, reflexiva, argumentativa, demonstrando autonomia.
1 - Tema: MUSICAIS – FILMES MUSICAIS I – IMPORTÂNCIA DO SOM E DA MÚSICA
2 - Data de entrega da atividade Até: 23/08/21
3 - Avaliação : entrega dentro do prazo, respostas coerentes, fotos nítidas.
4 - Meio eletrônico de entrega: https://forms.gle/jyNehnvUHBaaLkCu7
e-mail: prof.ivanilda@hotmail.com
Whatsapp: (11) 93075-1378
MUSICAL: Podemos dizer que o Musical é uma forma de espetáculo que combina em si várias linguagens da arte em sua concepção: literatura dramática, música, teatro e dança, artes visuais se unem na produção de um Espetáculo Artístico único. O Musical, às vezes, chamado de “comédia musical”, é a forma teatral mais difundida no mundo de língua inglesa no século XX. Os musicais, em sua maioria, apresentam enredos leves que combinam elementos cômicos e românticos, apresentando diversas canções combinadas a elementos cênicos como a dança, e, estão estreitamente ligados a uma peça teatral com enredo e partitura mais substanciais e ao filme musical. Iremos abordar nas próximas atividades algumas formas de musicais, óperas e filme musical.
Fonte: • Extraído e adaptado: Dicionário Grove de Música.
• Extraído e adaptado do site: https://brasilescola.uol.com.br/artes/bossa-nova.htm
FILMES MUSICAIS: Por cerca de 35 anos de existência o cinema era mudo. Até então, o cinema desenvolvera uma linguagem primorosa, mas, centrada essencialmente na força e no potencial narrativo da imagem. Apesar de mudos, os filmes desse período contavam com acompanhamentos musicais realizado por pianistas, pequenos grupos musicais ou orquestras. Ou seja, na verdade ainda não havia um sistema de som eficaz que pudesse ainda ser sincronizado com as imagens e movimentos dos filmes da época. O final da década de 1920 foi marcado pelo surgimento do som no cinema e graças ao advento da tecnologia sonora que irá surgir o então novo gênero musical cinematográfico e tipicamente americano que é objetivo maior desta Atividade: o Musical. No ano de 1926 a Warner lançava o filme Don Juan, o primeiro filme sonoro, que embora ainda tivesse uma narrativa muda, mas com músicas e efeitos sonoros pré-gravados. O dia 06 de outubro de 1927 foi marcante para a História do Cinema. Nesse dia, na cidade de Nova York, é apresentado o filme O Cantor de Jazz, o primeiro longa-metragem falado. O uso do som, a partir de O Cantor de Jazz, trará mudanças inovadoras para a indústria cinematográfica e irá mudar para sempre a forma de ser, ver e pensar o Cinema. O filme também fará que os cinemas da época invistam na instalação de equipamentos de gravação e projeção sonora tanto em estúdios quanto nas salas de cinema. O som passa a ter importância significativa e passa a ter papel central nas narrativas cinematográficas. O Cantor de Jazz não era um Musical, pois o gênero só se estabeleceria posteriormente, mas por meio dele as bases do filme sonoro foram instauradas e o papel da música como catalisador dos sentimentos e desejos do personagem. Após o Cantor de Jazz teremos o desenvolvimento de um Gênero Cinematográfico tipicamente Americano, o Musical, que será tratado nas próximas atividades, e teremos também o desenvolvimento de toda uma cultura e técnica de som para o Cinema. A Música, os Efeitos Sonoros, a Sonoplastia e a Trilha Sonora serão estabelecidas e farão toda a diferença na história do Cinema. É importante salientar que, o Cantor de Jazz, embora seja o primeiro longa-metragem falado, não faz do Cinema até então um Cinema completamente mudo. Só não havia um método eficiente de sincronizar o som à imagem. Mas, nunca se deixou de ter som no Cinema. O som no cinema sempre foi importante, enfatizando, criando ou até redundando climas narrativos na imagem. No cinema mudo, havia um pianista nas salas de concerto encarregado de criar estes climas nas cenas, improvisando sobre um repertório próprio conforme sentia as imagens, e que geralmente cumpriam uma função meramente ilustrativa. Nas salas mais afortunadas podíamos até encontrar orquestras inteiras tocando, muitas vezes com partituras originais para o filme. O primeiro sistema de sonorização no cinema foi o Vitaphone, uma máquina de projeção lançada em 1927. O Vitaphone foi a máquina utilizada no filme o Cantor de Jazz, sincronizando o filme a uma disco de 33 rotações. Com o aprimoramento do sistema de sincronismo entre som e imagem vários questionamentos foram trazidos para o Cinema: Como se pensar? Como o som poderia ajudar nas narrativas? Começa-se então a pensar a o som tanto como elemento de ambientação de uma cena, como foco de uma ação como no caso dos Musicais. Música e Som passam a ser cruciais para a narrativa cinematográfica e não um mero acessório. Vamos, então, definir alguns conceitos para o estudo da Música e do Som no Cinema.
Música Incidental ou Trilha Incidental: Música composta de forma exclusiva para o filme que procura acompanhar ou comunicar uma cena específica do filme.
Música Diegética: Música e sons diegéticos são as músicas que os personagens do filme ouvem. Por exemplo, a música tocada por um rádio ou sistema de som ligado pelo personagem do filme.
Trilha Sonora: Todo o conjunto sonoro das produções cinematográficas, audiovisuais, teatro, espetáculos, games, entre outros, incluindo diálogos, a música incidental, os sons sonoplastas e a música diegética.
Sonoplastia ou Foley: Termo utilizado para denominar o processo de recriação de ruídos e criação de sons especiais em estúdio, sobretudo sons relacionados a movimentos e ações de atores (passos, socos passos, tapas, o ato de se sentar, lavar louça, arrastar uma cadeira, bater uma porta, etc.)
Paisagem Sonora: Ruídos de ambiente que dizem respeito aos sons ao ambiente acústico, o campo sonoro completo onde quer que se esteja
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