Professora Daniela- Historia Turma 8º ano D
Olá, queridos alunos tudo bem?
Sejam todos Bem vindo a nossa aula virtual.
Em nossa aula de hoje, iniciaremos os conteúdos do 3° Bimestre.
Nossa aula tem relação com o conteúdo apresentado pelo CMSP no dia 17/09/2021.
Recursos materiais: Remotamente - Ferramentas eletrônicas (internet, blog da Unidade escolar, e-mail e WhatsApp); Dispositivos necessários: celular, computador etc
Data de entrega da atividade: até 07/10/2021
Avaliação: Formativa, durante o processo através das devolutivas das atividades.
EMAIL: dani_souza_moreira@hotmail.com
Whatsapp: 985292771
Habilidade: (EF08HI16) Identificar, compara e analisar a diversidade politica,social e regional,nas rebeliões e nos movimentos contestátorios ao poder centralizado no período regencial do Brasil
Brasil século XIX: Movimentos de contestação ao poder centralizado sabinada e farroupilha
Sendo fruto da Constituição de 1824, os grupos políticos existentes ficavam restritos aos grandes proprietários de terra, comerciantes e algumas pequenas parcelas das classes médias urbanas. Em meio às reuniões e debates que aconteceriam para a organização da ordem regencial, temos o aparecimento de três grupos políticos mais importantes: os liberais moderados, os liberais exaltados e os conservadores.
Os moderados representavam os setores mais conservadores que defendiam irrestritamente o poder monárquico e a manutenção da estrutura política centralizada. Já os exaltados acreditavam que a ordem política deveria ser revisada no sentido de dar maior autonomia às províncias. Alguns outros integrantes desse mesmo grupo chegavam a cogitar a adoção do sistema republicano. Por fim, havia os restauradores, que acreditavam no retorno de Dom Pedro I ao poder.
Com a morte de Dom Pedro I, o cenário político reduziu-se às agitações dos moderados e exaltados. Mesmo sendo transitória, a regência acabou sendo marcada por vários levantes e rebeliões que evidenciavam a precária hegemonia do Estado brasileiro. No ano de 1834, tentando aplacar o grande volume de revoltas, os liberais conseguiram aprovar o Ato Adicional de 1834, que concedia maiores liberdades às províncias.
Outra medida importante foi o estabelecimento da Guarda Nacional, novo destacamento militar que deveria manter a ordem vigente. Sendo controlada e integrada por membros da elite, a Guarda Nacional acabou tendo seu poder de fogo monitorado por grandes proprietários de terra que legitimavam o desmando e a exclusão social, política e econômica que marcaram tal contexto.
Entre as maiores revoltas da regência podemos destacar a Cabanagem (PA), a Balaiada (MA), a Revolta dos Malês e a Sabinada (BA), e a Guerra dos Farrapos (RS/SC). Na maioria dos casos, todos estes eventos denunciavam a insatisfação geral para com o desmando e a miséria que tomavam a nação. Vale destacar entre esses eventos a participação exclusiva dos escravos na Revolta dos Malês e o papel das elites locais na organização da Guerra dos Farrapos.
A forte instabilidade do período regencial acabou instigando o desenvolvimento de dois outros importantes eventos. O primeiro deles foi a aprovação da Lei Interpretativa do Ato Adicional, de maio de 1840, que retirava a autonomia concedida às províncias. Dois meses depois, os exaltados conseguiram se aproveitar dos vários conflitos para que o Golpe da Maioridade antecedesse a chegada de Dom Pedro II ao poder, colocando um fim à Regência.
Todas as alternativas apresentam movimentos deste período, EXCETO:
- a)A Balaiada, no Maranhão, que se caracterizou por sucessivas e ininterruptas rebeliões da população sertaneja escrava.
- b)A Cabanagem, na Província do Pará, que foi uma das lutas mais violentas do período regencial.
- c)A Farroupilha, no Rio Grande do Sul, marcada pelas aspirações do patriciado urbano e rural da região.
- d) A Praieira, em Pernambuco, que teve como objetivo o fortalecimento da monarquia.
- e) a Sabinada, na Bahia, caracterizada pelo antilusitanismo da camada social média.
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